terça-feira, 9 de dezembro de 2008

HOHOOHOHOHO!
FELIZ QUASE NATAL! :D

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho


Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio

Nem ama duas vezes a mesma mulher.

Deus de onde tudo deriva

E a circulação e o movimento infinito.



Ainda não estamos habituados com o mundo

Nascer é muito comprido.



Murilo Mendes

terça-feira, 18 de novembro de 2008






Minhas futuras tatuagens \o\

sábado, 15 de novembro de 2008

Um deserto era um deserto, até o homem dizer que não
Uma floresta era uma floresta, até o homem dizer que não
Um oceano era um oceano, até o homem dizer que não
Um ar puro era um ar puro, até o homem dizer que não

Para as coisas dispensáveis na vida o homem as abraçou..
paras as outras, simplismente não notou
E é isso que chamam de evolução?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bienvenue au cirque

[As sete faces do Dr. Lao]
"Mike deixe-me te contar uma coisa.O mundo inteiro é um circo se você souber olhar para ele.O modo como o sol se põe quando você está cansado e nasce quando você se levanta isso é mágia de verdade.O modo como uma folha cresce. O Canto dos pássaros.O modo como o deserto fica à noite, quando a luz da lua o envolve.Oh, meu garoto isso é circo o bastante para qualquer um.Toda vez que você assiste um arco-íris e sente seu coração se maravilhar com isso.Toda vez que você apanha um punhado de areia…E não vê a areia…Mas um mistério, uma maravilha, lá na sua mão.Toda vez que você para e pensa;“Eu estou vivo, e estar vivo é fantástico.”Toda vez que uma coisa assim acontece…você faz parte do Circo do Doutor Lao.Eu não entendo.Nem eu."

terça-feira, 4 de novembro de 2008

8/80


Algumas pessoas acham que conhecem a gente tão bem que conseguem definir nosso ser incostante, já outras mantem as mesmas baixas expectativas. 'Ser ou não ser? Eis a questão', se faço algo abaixo da média eu sou filha do cara da esquina, se faço algo acima tenho traços muito parecidos com os dos meus progenitores, quem sou eu? o que sou eu? o que define o meu eu? o que esperam de mim? Perguntas que nem eu mesma posso responder e mesmo assim há pessoas com expectativas de que revolucionarei o mundo!
É tão difícil não obter um rótulo hoje em dia, se digo isso sou aquilo, se digo aquilo sou isso, a sociedade cada vez mais nos define, nos idealiza, nos suga, nos faz.. mas o que é sociedade? quem são os grandões? quem faz o mundo girar? o que nos faz?
E eu que achava que perguntas sobre o mundo afora era mais importante!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Origami

A personagem dessa história é uma menininha. Pequeneninha, fofinha, cabelo chanel e botinhas vermelhas.Ela ainda não sabe, mas quando crescer será paranóica, obessiva e auto-destrutiva. Mas por enquanto é só uma menininha. Ela gosta de se considerar forte, por isso não chora nunca, não importa o que aconteça. Chorar é coisa de criança. Ela não chorou quando seu coelhinho morreu (como toda menininha, ela tinha um coelhinho), não chora quando se machuca, não chora quando brigam com ela. Ela suporta tudo e às vezes se esquece que é só uma menininha.Ela anda por uma paisagem ampla, cheia de sol, árvores e lagos. Conforme caminha ela vai crescendo, lentamente, como numa daquelas animações pintadas com lápis de cor. E porque está crescendo, não se importa mais que chorar seja coisa de criança. Mas ainda gosta de se considerar forte. Por isso nunca chora. E engole todas as tristezas, que vão se acumulando dentro dela e deixando-a amarga e triste. Ela não chora, nunca, mas também já não ri. A menina caminha sem rumo pela paisagem, sua vida parece estar envolta numa melancólica monotonia.Um dia ela ouve ao longe um som como de papel sendo remexido, como se muitos jornais estivessem sendo abertos ao mesmo tempo. O som vai crescendo, se aproximando, ela procura sua origem mas não encontra. Então a menina olha pro alto e vê milhares de tsurus cortando o céu em alta velocidade. Eles voam numa bela e estranha formação flúida, dão voltas, sobem, descem, batendo alegremente suas minúsculas asinhas. Os cantos dos lábios da menina se curvam numa rara demonstração de uma rara alegria.Mas então, só porque ela sorriu, começa a chover. E os pássaros de papel molham e se despedaçam com a chuva. Agora ela vai chorar, eu penso, e dou um sorriso sádico.E ela chora. Só que seu choro é quase imperceptível, pois suas lágrimas se misturam com a chuva. Que fazer agora? Ela recolhe o que sobrou dos pássaros um a um, e com seus corpos mortos faz papier mâché.

Tsuru: http://www.youtube.com/watch?v=3iVP0tzwhVc

Fonte: http://anachronismos.blogspot.com/2007/10/origami.html